lundi 24 novembre 2014

maternidade próxima

Escolhi escutar as necessidades do meu bebê, do meu filho. De o amamentar, de andar com ele no pano, de o sentir contra mim. Dar-lhe o meu calor, o meu cheiro e o meu leite, os meus braços, o meu coração. Escolhi dormir com ela, aninhada nela, dar-lhe o meu calor, o meu cheiro, o meu leite, os meus braços, o meu coração e o meu conforto. 
Para dizer a verdade nem escolhi, foi uma evidência, um instinto, o seguir o meu instinto mais primitivo e animal.

cododo allaitement maternidade apego attachment parenting maternagem amamentarEu nasci mamífero e orgulho-me disso, já sabia dentro de mim que ia amamentar quando fosse mãe e quando meu filho nasceu pus no meu peito e ele mamou. Simplesmente. Foi maravilhoso!
Amamentar fez-me MÃE. Sentir e ouvir este instinto, deixá-lo existir e deixá-lo florescer. Já praticava esta maternidade fusional há muito tempo, mesmo sem conhecer esta expressão. Sempre escutei o meu bebê e não conseguia deixá-lo chorar, afinal é pelo choro que ele estava a comunicar comigo! 

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Assim carrego o meu bebê contra mim, aqui no meu peito onde as pulsações do meu coração se juntam com as dele, aqui onde está calor, onde o meu bebê está bem. Carrego-o para o adormecer, para o olhar e para o reconfortar. Carrego o meu bebê porque é junto a mim o seu lugar, onde ele se sente bem e onde eu o sinto bem, porque ambos precisamos de ser assim. 

 
Eu amamento porque nem sei como poderia ser de outra maneira. A natureza está muito bem feita e se está assim previsto que seja é porque é assim que deve ser. Na perfeição da natureza não falta nada e a natureza tem o poder de curar feridas e reconfortar tristezas. 

 
Não consigo obrigar o meu bebê a ficar longe de mim, sem mim. Dou-lhe o tempo todo que ele precisa, que nos precisamos. Reconforto-o e transmito essa segurança, na nossa parentalidade com apego, tão essencial para que ele, um dia, consiga e saiba voar em segurança, mas deixo os meus braços sempre aqui para o abraçar sempre que ele precisar. Até lá deixo-o descobrir a vida ao ritmo dele, sem ser um peso para mim e aceitando-o como ele é.
Sigo o meu instinto para ouvir as necessidades do meu bebê, e para respeitar os seus ritmos, porque não imagino obrigar o meu bebê a ter de se adaptar ao ritmo da nossa vida. O meu filho que passou 9 meses dentro de mim, no quentinho da minha barriga não tem de se adaptar ao ritmo dos grandes, eu, nos e que nos temos que adaptar ao seu ritmo.
Eu deixo o meu bebê dormir quando quer, quando precisa e dorme junto a mim, contra mim. Faço co-sleeping e consigo assim reconfortar todos os dói-dois do dia, da alma, da vida. Adormeço assim, sentindo o meu bebê contra o meu corpo, no meu abraço, nas minhas costas, sinto o seu calor e sei que está feliz, que somos felizes! No nosso lugar, no nosso momento!
Amamento sem contar horas e intervalos e até quando ele precisar, o meu bebê saberá decidir quando estará pronto para parar. Também não treino o meu filho, não lhe imponho nada, apenas a acompanho no caminho da sua vida. Acompanho e sigo de perto as suas descobertas, as frustrações, os seus desejos e emoções. Eu ouço-a e ela ensina-me! Não a quero tornar distante, pelo contrário quero protege-la aqui de perto. As minhas mãos servem para dar carinho, abraçar, embalar. NÃO para bater.

Decidi ficar em casa com cada um dos meus filhos, e no mínimo sempre no primeiro ano de vida. Tomei essa decisão para não lhes faltar nem um dia nem uma noite. Tomei essa decisão porque é essencial, crucial e porque os quero ver crescer, quero acompanha-los em todos os seus percursos, acarinha-los e ser eu a fazê-los rir. Tomei a decisão de ficar em casa 3 anos, como me permite a lei francesa e porque assim o posso decidir. Porque eu QUERO. Para ser completamente honesta, se for por uma questão de vontade não voltarei a trabalhar até ao fim desta etapa. Quero estar aqui para os ajudar, para os ver crescer, para brincar, falar com eles, escuta-los. PARTILHAR ao máximo com eles. Porque estar longe deles é para mim doloroso e sinto-me tão mais realizada sendo "eu mesma" perto deles. Sou assim como MÃE. e não saberei ser diferente! Podias eles precisam assim como eu também assim preciso que seja e porque eu decidi estar aqui! No mais fundo de mim, do meu coração escolhi a maternidade. Aliás eu não escolhi eu apensas segui o meu instinto! E não tenciono pedir opinião de ninguém se estou a fazer bem ou mal porque eu SEI essa resposta, eu SINTO-A todos os dias. Em tudo o que faço e sou como MÃE! E a palavra mais bonita e doce de todo o mundo será sempre "mamã"!!! Adoro pegar os meus filhos ao colo e de lhes dar essa liberdade de proximidade. Não os deixar chorar! 

E isso não faz de mim escrava deles, eu apenas os escuto e respeito. E para mim isso é perfeito !


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